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16/02/2022

VAREJO: CONSUMIDOR QUER ENTREGA DO PRODUTO CADA VEZ MAIS RÁPIDA

Setor precisa ficar atento à cadeia de suprimentos para não perder vendas e melhorar cada vez mais a experiência de compra do consumidor, apontaram especialistas da EY na NRF.

A pandemia colocou uma série de novos desafios ao varejo, principalmente em relação ao comércio digital, e alguns desses desafios vieram para ficar. Mais do que vender, é necessário garantir a satisfação do consumidor, que deseja uma entrega rápida e eficiente - de preferência no mesmo dia.  

supply chain foi um dos temas principais da 110ª National Retail Federation (NRF), realizada em Nova York, um dos mais prestigiados eventos anuais globais sobre tendências do varejo. Nesta edição, o evento voltou a ser presencial, e contou com a participação de representantes do varejo e de consultores de todo o mundo 

Quando essa cadeia de suprimentos não funciona direito, todo o varejo fica comprometido. Ou seja, quando essa logística não é devidamente gerenciada pelo varejista, pode levar à perda de vendas.

Atender a esse cliente cada vez mais exigente requer uma cadeia de suprimentos que funcione bem, em sintonia e com a precisão de um relógio, da a captação da matéria-prima para a elaboração do produto até a entrega final no endereço do consumidor ou na pronta-entrega na loja física.

Para entender a importância da gestão do supply chain, o que acontece quando a pessoa deseja determinado produto e não encontra à disposição na loja física ou virtual? Simples: ela vai comprar em outro lugar, muitas vezes ao alcance de um clique na loja on-line da concorrência.

“O supply chain ganha importância cada vez maior, pois ele é parte relevante para uma boa experiência de compra por parte do consumidor”, explica Natália Sperati, sócia de consultoria em Transformação de Negócios da EY para o setor de Varejo e Bens de Consumo. “Também está ganhando protagonismo muito grande no varejo, pois a entrega eficiente é parte do valor de compra que o consumidor deseja”, completa. 

Opinião semelhante tem o sócio-líder de Operações em Supply Chain da EY para a América do Sul, Lucas Horta. “O perfil do consumidor está mudando rapidamente. Há novas exigências de customização, personificação e celeridade. Isso aumenta muito o nível de exigência do supply chain”, explica.

Horta reforça a importância da cadeia de suprimentos para o processo como um todo, da logística para a elaboração do produto até a venda. “Se o supply chain não for bom, o seu produto não vai estar na gôndola.”

Não à toa, um dos assuntos discutidos nos Estados Unidos foi o “quick commerce” – processo de entrega entre 15 minutos e 2 horas. O consumidor deseja que a sua encomenda seja entregue em um prazo cada vez menor, o que aumenta os desafios logísticos para o varejista.

Afinal, não é fácil lidar com questões como falhas no abastecimento de matéria-prima, falta de entregadores e trânsito pesado nas cidades. Caso o varejista não consiga superar os desafios cotidianos, corre o risco de perder para a concorrência. “Isso torna o supply chain uma área cada vez mais estratégica do negócio”, alerta Natália.

CHINA 

Outro assunto de destaque na NRF é a força crescente do consumidor na China, o que torna um país um verdadeiro hub de tecnologia para o varejo, com novas soluções para toda a cadeia de consumo, por meio da tecnologia avançada. “A China tem pelo menos 500 milhões de consumidores com bom poder de compra, e a classe média chinesa hoje é maior do que os Estados Unidos - o que mostra a importância do mercado chinês”, diz Natália.

FONTE: DIÁRIO DO COMÉRCIO

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Palavras-chave: Varejo, Compras, Compras-Online, ACIRC, Diário-do-Comércio